Conflicto Minero: Atividade Mineradora causa doença e mortes em Santa Cruz de Minas (MG)

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Información general

Ubicación Região Sudeste, Estado de Minas Gerais. Município de Santa C
Pais(es) Brasil
Inicio del daño 1965
Inicio del conflicto 2004

Comunidades afectadas

Nombre Ocupación Detalles
População de São João del-Rei MINERIA Ver
População Santa Cruz de Minas MINERIA Ver

Actores involucrados

Nombre Ocupación Detalles
Fundacentro Ver

Descripción del conflicto minero:

Em Santa Cruz de Minas (MG), próximo a São João del Rei (MG) e Tiradentes (MG), está localizada a jazida de areia da Mineração Omega Ltda., com uma área explorada de cerca de 300 ha, onde grande parte da produção é transportada ao Rio de Janeiro para abastecer a Schott Vitrofarma Ltda, principal fornecedora de tubos de vidros especiais para a América Latina (16.000 T por ano). A poeira do minério de quartzito que sai das chaminés da Mineração Ômega Ltda. está causando medo e indignação dos moradores de Santa Cruz de Minas e da histórica cidade de São João del-Rei. O pânico é maior entre os moradores dos bairros da Pedreira e Girassol, em Santa Cruz de Minas, e da Cohab, em São João del-Rei, que ficam nas proximidades da mineradora. Conduzida pelos fortes ventos que sopram a região, a poeira tem como destino as casas dos moradores e a vegetação da reserva de Serra de São José. Moradores de cidades vizinhas também reclamam a poluição. De acordo com estatísticas da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança do Trabalho (Fundacentro), , órgão ligado ao Ministério do Trabalho, a silicose já matou 16 pessoas em Santa Cruz de Minas. A maioria das mortes ocorreu nos últimos quatro anos. O número de trabalhadores que contraíram a doença ainda não foi contabilizado pela fundação que, em 2006, selou um acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT) para fazer um diagnóstico da doença no estado. Embora a pesquisa ainda não tenha sido concluída, os pesquisadores da Fundacentro apontam Minas Gerais como o estado campeão absoluto de casos de silicose no país e confirmam que a poluição no município é evidente. Além de Santa Cruz de Minas, a Fundacentro detectou focos da doença nos municípios de Dores de Guanhães, Itaúna, Teófilo Otoni, Belo Horizonte, Corinto e São Tomé das Letras. No início da pesquisa o Ministério do Trabalho foi chamado para interditar a mineradora, que mantinha os trabalhadores doentes em atividades. A intrdição, contudo, foi cancelada depois que a Mineração Ômega Ltda. se comprometeu em tomar as medidas de segurança necessárias. Nenhuma nova inspeção foi feita depois disso. Moradores denunciam que depois desse episódio a mineradora começou a ligar as chaminés durante a noite. Durante a ameaça de interdição, alguns funcionários chegaram a organizar um movimento para manter aberta a empresa. Apesar da gravidade da situação, a maioria dos moradores do município de Santa Cruz de Minas é contra o fechamento e interdição da mineradora, por medo do desemprego. Este inclusive é um dos motivos que dificulta a precisão nos números de óbitos e doentes por silicose. Fonte: Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP (FGV): http://www.ces.fgvsp.br/index.cfm?fuseaction=noticia&IDnoticia=120270&IDidioma=1
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Proyecto minero relacionado al conflicto: Mineração Ômega Ltda. em Santa Cruz de Minas (MG)

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